terça-feira, 29 de outubro de 2013

A piada do feminismo atual!

Os direitos nunca serão iguais!

                     E digo mais, torço para que isso nunca mude. Entenda antes de me criticar. Se os deveres não são os mesmos e as obrigações levam em conta as diferenças por que diabos os direitos devem ser iguais? Acredito sim numa proximidade até onde haja a razoabilidade, mas nada além disso. E você pergunta por que tanta aversão ao feminismo? Simples. Há uma falta de noção tanto anatômica quanto psicossocial quando se fala em direitos iguais. Salvo exceções, um homem é mais forte fisicamente que uma mulher, enquanto a mulher possui um sistema de multitarefa embutido com o qual (Deus sabe como) conseguem fazer várias coisas ao mesmo tempo. Claro que uma Mulher forte pode fazer o trabalho de um Homem forte, assim como um Homem inteligente pode fazer o trabalho de uma mulher inteligente, mas isso não quer dizer que tudo que o Homem pode fazer a Mulher pode ou deve fazer e vice-versa. É uma tentativa ridícula de generalizar uma situação que deveria ser tratada caso a caso. Estou vendo a hora de assistirmos passeatas pedindo mictórios nos banheiros femininos e homens, em contrapartida, exigindo que as mulheres deixem levantadas as tampas das privadas. Outro motivo que leva ao meu antifeminismo extremo é o fato de que o cavalheirismo tão ansiado pelas mulheres, quando não é confundido com a velha “cantada barata” é por diversas vezes confundido com machismo. Vivemos em um mundo onde é difícil ser Cavalheiro sem inspirar desconfianças relativas a segundas (terceiras, quartas...) intenções, mas esse assunto fica para outro momento.
                   Por hora fiquemos apenas com a reflexão de que Homens frágeis continuam sendo homens, com todos os seus deveres sociais implícitos, assim como Mulheres fortes continuam sendo mulheres, com todos os prós e contras com os quais qualquer gênero já vem equipado e com os quais terá de lidar durante toda sua vida, não importa em qual ideologia se apoiem. Não sou contra a ideia de um maior respeito entre os gêneros, pelo contrario, mas acredito veemente que devemos levar em consideração a força e a fraqueza que todo ser humano possui devendo então haver a ideia de complementação entre os gêneros, ao invés desta triste ideia de igualá-los.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Sobre o amor e o ódio

Certa vez me perguntaram: "Por que escreve tanto sobre o ódio? Por que sobre o amor nada escreve?". Não respondi de imediato, pois precisei de um certo tempo para pensar na resposta óbvia. O ódio é um sentimento simples pois todos sabemos o quanto ele é perigoso. Já o amor, em seu trono de "sentimento superior, e sadio", é tão misterioso que chega a ser cruel. É menos desumano utilizar como arma o ódio do que o amor. O amor nos consome, pois chega sem ser convidado, permanece sem ser bem-vindo e sai deixando marcas conforme o possível. Mas ainda assim não desistimos. Sabemos que é impossível fugir do amor e é por isso que a cada passagem cruel e devastadora, nos fortalecemos, erguemos a cabeça e continuamos em frente. Buscamos incansavelmente uma passagem bem sucedida deste tal de amor. Buscamos a todo instante uma chance de poder dizer que o amor chegou em uma boa hora, não foi embora por ser desejado, e que ao invés de sair deixando fortes cicatrizes, ficou e ajudou a curar as cesuras outrora fincados pelo ódio, pelo amor e por outros sentimentos menos impetuosos. O amor é um sentimento  tão complexo que conseguimos odiá-lo, conseguimos amá-lo, mas nunca conseguiremos desprezá-lo.